quinta-feira, 26 de junho de 2008
FELICIDADE É UMA META ? O QUE É FELICIDADE ?
O que é a Felicidade? Como podemos definir Felicidade? Você é Feliz? Você pode ser Feliz todos os dias? A Felicidade dura à vida toda?
Essas perguntas assolam toda uma sociedade e coloca em duvidas vários preceitos, dogmas e rende muitas discussões em todo o redor do mundo, inclusive no campo religioso.
Qual sua opinião sobre a Felicidade?
Vamos definir felicidade como aparece nos livros e também mostraremos uma entrevista com o renomado médico, psiquiatra e conferência Roberto Shinyashiki e você pode tirar suas conclusões.
DEFINIÇÃO DE FELICIDADE, CONFORME O DICIONÁRIO
Felicidade, alegria, júbilo ou contentamento são termos que representam um sentimento humano de bem-estar, euforia, empolgação, paz interna. O oposto de alegria é tristeza.
Alegria é um sentimento agradável. Quando em grande quantidade gera empolgação ou inquietação.
Entrevista com ROBERTO SHINYASHIKI
ISTO É: Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus, isso é verdade?
Shinyashiki: A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade.
A primeira, é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.
A segunda loucura é:
Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é:
Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura:
Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.
Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.
Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais.
Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz:
"Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz".
Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de pequenas coisas.
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, ou por não ter comprado isto ou aquilo, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.
PESQUISA SOBRE FELICIDADE NO BRASIL
Uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisas Datafolha[1] feita entre 4 e 5 de setembro de 2006 com 7.724 pessoas de 349 municípios aponta que 75,5% dos brasileiros entrevistados se consideravam felizes. Em 1996 pesquisa semelhante pelo mesmo instituto indicava o índice de 65%. Apesar disso, apenas 28% dos brasileiros entrevistados achavam que o brasileiro é feliz de uma forma geral.
Nesta pesquisa não houve diferença praticamente nenhuma entre o índice dos homens e das mulheres, respectivamente 78 e 75%. Em 1996 a pesquisa demonstrou uma diferença de 7% a favor dos homens.
Abraço,
Fernando Batista
26/06/08 24:00hs.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
terça-feira, 3 de junho de 2008
Brasil no foco da crise mundial de alimentos!
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva denunciou nesta terça-feira em Roma (capital da Itália) o "intolerável protecionismo que atrofia e desorganiza" a produção agrícola dos países pobres e defendeu o uso dos biocombustíveis frente aos que culpam a fonte de energia pela alta do preço dos alimentos.
As declarações foram feitas na reunião de cúpula da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, na sigla em inglês) sobre a crise alimentar mundial.
Fonte: folha on-line
data: 03/06/2008
Leiam o Artigo Publicado pela folha de São Paulo em entrevista com o Sr. Guilherme Cassel (ministro do desenvolvimento Agrário) em 04 de abril de 2008
"O BRASIL E A CRISE MUNDIAL DE ALIMENTOS
Estamos convencidos de que essa crise coloca em discussão o modelo mundial de produção e abastecimento de alimentos.
O MUNDO está assistindo a uma inflação dos preços dos alimentos de dimensões preocupantes, com repercussões na segurança alimentar mundial. Estamos convencidos de que essa crise coloca em discussão o modelo mundial de produção e abastecimento de alimentos. A situação atual exige uma reflexão séria e responsável. Existem pelo menos quatro grandes fatores que explicam o movimento dos preços agrícolas.
O primeiro é a produção de etanol de milho pelos EUA. O país usa nada menos que 10% da produção mundial de milho para produzir etanol. Isso equivale a duas safras brasileiras de milho. É desnecessário comentar o quanto tal demanda contribui para o aumento dos preços. Só no ano passado, houve um incremento de 37% no uso de milho para etanol nos EUA.
O segundo elemento é a especulação financeira. Como conseqüência da crise imobiliária norte-americana, da desvalorização do dólar e da volta da inflação com baixo crescimento econômico nos países desenvolvidos, as commodities são o novo destino dos especuladores financeiros.
Outro componente é a demanda dos países em desenvolvimento (PEDs), principalmente China e Índia, puxada pelo crescimento populacional e pela mudança do padrão alimentar. Contudo, conforme salienta a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), há um pequeno decréscimo no consumo per capita de cereais nos PEDs.
O que explica a aparente contradição desse fenômeno é que faixas importantes de população dos PEDs entraram na esfera de consumo da classe média. O consumo de carne, por exemplo, cresceu 100% na China, 70% no Brasil e 20% na Índia nos últimos 15 anos. Como são necessários, em média, 7 kg de cereais para produzir 1 kg de carne, a mudança no padrão alimentar também está inflacionando o preço dos cereais. De outro lado, essa elevação de preços afeta de maneira dramática os 2,5 bilhões de pessoas que vivem com menos de US$ 2 por dia.
Finalmente, concorrem a alta do preço do petróleo e os problemas de safras causados pelo aquecimento global. Há importantes perdas de produção em países como Austrália e alguns países africanos relacionados diretamente aos problemas climáticos.
É importante ressaltar que o Brasil está conseguindo enfrentar a crise dos preços agrícolas por causa da presença de um vigoroso setor de agricultura familiar, que produz 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros e pelas brasileiras. Desde 2003, desenvolvemos uma estratégia de fortalecimento dessa agricultura, com políticas públicas de crédito, seguro agrícola, assistência técnica e extensão rural. Ao mesmo tempo, desenvolvemos e estruturamos uma política nacional de segurança alimentar articulada em torno do Fome Zero. Fomos além, com a institucionalização dessa estratégia por meio da Lei da Agricultura Familiar e da Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional. Enquanto o índice dos preços agrícolas internacionais subiu 83% nos últimos 36 meses, a cesta básica brasileira subiu 25% no mesmo período.
O leite, um produto tipicamente de agricultura familiar no Brasil, teve um aumento de preço de 120% no mercado internacional nos últimos 24 meses, mas no País o aumento foi de 25%. Isso se deve ao aumento da produção de leite, que passou de 16 bilhões de litros nos anos 90 para 27 bilhões de litros em 2008, atingindo a auto-suficiência. Fruto de um conjunto de políticas públicas para a agricultura familiar e da reforma agrária.
Outros países que desmantelaram suas políticas de regulação e que voltaram suas agriculturas apenas para o mercado externo estão em crise de abastecimento e inflação. Mas não estamos completamente imunes a esses acontecimentos. Temos de preservar os avanços e evitar possíveis impactos negativos, como diminuição do poder de compra da população mais pobre, concentração e estrangeirização da terra, concentração ainda maior das cadeias de distribuição e priorização da exportação agrícola em detrimento do abastecimento interno.
A solução de longo prazo para garantir segurança alimentar e estabilização dos preços internos passa por um conjunto de medidas estruturais. É necessário garantir uma oferta suficiente de alimentos, e isso se faz fortalecendo ainda mais a agricultura familiar. Também se faz com reforma agrária, que distribui melhor a terra e garante que a terra seja usada para produção de alimentos, e não para especulação. E é isso que estamos buscando. Terra para quem quer trabalhar, produzindo alimentos com qualidade para garantir a soberania e a segurança alimentar de nosso país."
Comentários F.Batista
1) O aumento de preços dos alimentos no mundo é simplesmente a falta de planejamento agricola nos paises que se industrializam. Agora estes paises estão consumindo mais alimentos e vai faltar para os oturos como o caso da china e até mesmo o Brasil. Com o enfraquecimento do dolar frente a outras moedas é o principal fator de encarecimento de produtos, pois com o dolar fraco a OPPE especula o mercado internacional de combustiveis e sente-se ameaçada com a evolução dos biocombustiveis na qual o Brasil é lider.
Achar um "bode espiatório" para o aumento de preços dos alimentos faz parte do capitalismo sustentado pelo petróleo. Querem ver ruir esse império, é só uma questão de tempo.
2) É só surfar no internet para saber que mesmos os países do Primeiro Mundo também estão passando por problemas seríssimos gerados pelo alto custo de comida e da inflação. Na Grã-Bretanha, por exemplo, o sindicato nacional dos policiais está cogitando entrar em greve porque o reajuste salarial não acompanhou a inflação. Naturalmente, a chamada "grande mídia" brasileira não conta nada sobre o que acontece no estrangeiro nesta área porque quer dar a impressão ao povo que só no Brasil acontece este tipo de problema.
Abraço,
Fernando Batista
Madrugada de 04 de junho de 2008.
Brasil permitirá a entrada de carro chinês no Brasil !
O que muitos especialistas da indústria automotiva brasileira temiam aconteceu: os primeiros carros chineses chegam no Brasil até final de agosto. E esse medo tem fundamento. O primeiro automóvel chinês a desembarcar por aqui será o hatchback Ideal, veículo que desbancará o Fiat Mille do posto de modelo mais barato vendido no país. Feito pela Changhe, o compacto será importado pela empresa Effa Motors.
Com 3,56 metros de comprimento, 1,60 m de altura e 1,67 m de largura, o hatch chinês estará disponível somente na configuração de quatro portas e terá preço sugerido de R$ 22.980, isto é, R$ 720 a menos que o Mille. Nesse valor já estão incluídos ar-condicionado, vidros elétricos, CD player, pára-choque pintado na cor do veículo e banco do motorista com regulagem de altura.
Acoplado a um câmbio manual de cinco velocidades, o motor 1.0 a gasolina do Ideal rende a potência de 47 cavalos a 5.000 rpm e torque de 7,3 kgfm, disponíveis entre 3.500 e 4.000 rpm. Números suficientes, segundo dados da montadora, para fazer o modelo alcançar 130 km/h de velocidade máxima e percorrer 20 quilômetros com um litro de combustível. O Ideal leva quatro passageiros e chega disponível em cinco cores - prata, vermelho, azul, verde e branco.
Porém, o ele não será o único chinês por aqui. Além do compacto, a Effa Motors importará dois integrantes das linhas Ultra Light Commercial (ULC) e Pick Up. De acordo com o diretor-superintendente da empresa, José Geraldo Sampaio Moura, os primeiros lotes já foram encomendados. Inicialmente serão 200 unidades do Ideal e outras 200, do ULC. Este lote está vindo da China, mas os demais serão importados do Uruguai,em um acordo automotivo fechado, que permitirá o aumento das exportações do país vizinho para cá. O primeiro veículo a ser importado dentro do novo acordo será o Tiggo, utilitário de pequeno porte que será fabricado no Uruguai a partir de chassis trazidos da China. A previsão é que sejam vendidos para o Brasil 1.500 veículos em 2008, a partir do segundo semestre. Em três anos, a produção uruguaia deve chegar a 10 mil veículos.
Hoje, o Brasil importa US$ 18 milhões em autopeças do Uruguai e exporta US$ 230 milhões em veículos e autopeças. O Ministério do Desenvolvimento espera que, em três anos, as exportações para o Brasil cheguem a US$ 100 milhões.
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