terça-feira, 29 de julho de 2008
Logística leva fábrica da Toyota para São Paulo
Uma semana após executivos da Toyota visitarem o estado, uma nova informação que circulou no mercado ontem jogou um balde de água fria na pretensão do Paraná de servir de sede para a nova fábrica da montadora japonesa no Brasil. Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, a Toyota escolheu São Paulo para instalar sua nova unidade, que deverá absorver até US$ 1 bilhão em investimentos, que incluirá uma linha de automóveis pequenos, com potencial para 200 mil veículos por ano, e outra de motores. De acordo com a publicação, a facilidade de acesso ao parque de fornecedores de autopeças em São Paulo, onde a montadora já possui uma fábrica – localizada em Indaiatuba – teria pesado na decisão.
Procurada, a Toyota afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não escolheu o local para a nova fábrica, mas confirma que a logística, a proximidade dos fornecedores de componentes e a economia regional serão prioridades na definição.
A empresa também nega que os representantes que vieram ao Paraná na semana passada – incluindo o executivo técnico sênior, Hiroyuki Watanabe – teriam intenção de avaliar áreas para a instalação da nova fábrica. O objetivo da visita seria o de “conhecer a infra-estrutura de transporte urbano” de Curitiba. O secretário de Indústria e Comércio do Paraná, Virgílio Moreira Filho, que estava na Argentina, disse ontem que desconhece a decisão da montadora.
Cotado para receber o projeto, o município de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, teria tropeçado também no fato de que a área cobiçada pela Toyota tinha limitações ambientais. O terreno estava enquadrado como área para futura captação de água pela Sanepar. Para atrair o projeto, no entanto, o governo optou por descaracterizar aquela área como manancial.“Fizemos tudo que podíamos”, disse Moreira Filho.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Historical abbreviation: The vision of "The Economist" magazine on Brazil
The political scene will be increasingly dominated by preparations for the October 2008 municipal elections and early campaigning for the 2010 presidential ballot. This will further dim prospects for the advance of the reform agenda. A fiscal reform submitted at end-February could face delays until 2009, and little else in the way of reform seems likely in 2009. The ruling coalition will weaken ahead of municipal elections in October 2008. The race for the presidential election in 2010 is open. Given his record level of popularity, the president, Luiz Inacio Lula da Silva of the leftist Partido dos Trabalhadores (PT), will be influential behind the scenes. Regardless of who wins the next presidential ballot, the transition will be peaceful and will further consolidate democracy. Prudent macroeconomic policies should be maintained.
Brazil’s economy is forecast to grow by an annual average of 4.1% in 2008-12, slightly below the average of 4.4% for 2004-07, but much stronger than its long-term average of only 2.2%. Domestic demand, and in particular investment, will make a much stronger contribution to growth than in the past, supported by deepening domestic financial markets. The Economist Intelligence Unit assumes that inflation will be contained below 4% in the medium term, notwithstanding stronger pressures in 2008-09. But the risk to this forecast has increased amid growing inflationary pressures stemming from higher commodity prices. The trade surplus will be eroded as domestic demand growth draws in imports, and the current-account is expected to record a small deficit in 2008-12. However, amid continued stability and widening investment opportunities, capital inflows will remain firm and the Real will depreciate only modestly in 2008-12.
Brazil is Latin America’s largest market, the world’s fifth-most populous country and the world’s tenth-largest economy. GDP growth will be sufficient to allow real incomes to rise in the forecast period, albeit at a more moderate pace than in 2005-07. Disinflation and income support programmes for the poorest families have contributed to a significant reduction in poverty rates and income inequality in recent years, but Brazil will remain one of the world’s most unequal societies during the forecast period.
Modest improvements to Brazil’s business environment, mainly driven by the consolidation of macroeconomic stability and better domestic financing conditions, will keep the country’s position broadly stable in our global and regional rankings. But the tax system will remain complex and burdensome, the pension system will weigh on public-sector finances and vested interests will continue to distort productivity gains.
source: © The Economist Newspaper Limited 2008.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Batman seria possível na vida real !
Entrevista com o Neurocientista e especialista em artes marciais J.R. MINKEL.
O mesmo propõe parâmetros para virar super-herói.
Treinamento de mais de dez anos e carreira de apenas três seriam necessários.
De todos os super-heróis, Batman é o mais terrestre. Não tem superpoderes oriundos de um mundo distante e tampouco foi mordido por uma aranha radioativa. Tudo o que o protege do Coringa e outros vilões de Gotham City é sua inteligência e um físico moldado por anos de treinamento – combinados a uma vasta fortuna para alcançar seu potencial máximo e equipá-lo com Batmóveis, Batcabos e outros Bat-apetrechos, é claro.
No blockbuster de 2005 "Batman Begins", o vingativo Bruce Wayne (interpretado por Christian Bale) afia seus instintos assassinos nas ruas por sete anos antes de se jogar numa prisão butanesa e se envolver com a misteriosa Liga das Sombras, que o ensina o caminho do ninja.
Para investigar se alguém como Bruce Wayne poderia fisicamente se transformar em uma devastadora gangue de um homem só, procuramos E. Paul Zehr, professor associado de cinesiologia e neurociência na Universidade Vitória, na Columbia Britânica (Canadá), e praticante de Chito-Ryu karate-do há 26 anos. O livro de Zehr, “Becoming Batman: The Possibility of a Superhero” ("Tornando-se Batman: A Possibilidade de um Super-Herói), da The Johns Hopkins University Press, com lançamento previsto para outubro, trata exatamente da nossa questão. Segue uma transcrição editada da conversa.
Scientific American: O que os gibis e filmes nos contam a respeito das habilidades físicas de Batman?
E. Paul Zehr: Há uma citação de Neal Adams, um grande desenhista de Batman, que diz que o Homem-Morcego venceria ou poderia participar de todas as competições das Olimpíadas. Se eu fosse seu treinador, provavelmente o colocaria no decatlo. Embora Batman seja mostrado nos gibis como o mais forte e o mais rápido e todas essas outras coisas, na verdade não é possível ser tudo isso de uma só vez. Para ser Batman corretamente, o que você realmente precisa é ser excepcionalmente bom em muitas coisas diferentes. É quando você junta todos os pedaços que você tem o Batman.
Sciam: O que é mais plausível na caracterização das habilidades de Batman?
Zehr: Você poderia treinar alguém para ser um fabuloso atleta e ter uma experiência significativa em artes marciais, e também para usar alguns de seus equipamentos, que exigem uma grande proeza física. A maior parte do que você vê ali é viável no nível de que alguém poderia ser treinado àquele extremo. Veremos esse tipo de coisa em menos de um mês, nas Olimpíadas.
Sciam: O que é menos realista?
Zehr: Um ótimo exemplo está nos filmes, quando Batman luta contra múltiplos oponentes e de repente está enfrentando dez pessoas. Se você apenas estimar a rapidez com que alguém pode socar e chutar, e quantas vezes você pode atingir uma pessoa por segundo, chega-se a números como cinco ou seis. Isso não significa que você conseguiria lutar com cinco ou seis pessoas. Mas também é difícil para quatro ou cinco pessoas atacarem alguém simultaneamente, por ficarem no caminho uns dos outros. Mais realista seria haver dois agressores.
Sciam: Por quanto tempo Bruce Wayne teria de treinar para se tornar Batman?
Zehr: Em algumas das linhas do tempo vistas nos gibis, a história é que ele fica fora por cinco anos – algumas vezes são de três a cinco anos, ou oito anos, ou doze. Em termos das mudanças físicas (força e condicionamento), isso está acontecendo bem rapidamente. Estamos falando de três a cinco anos. Considerando as habilidades físicas necessárias para se defender de todos esses oponentes o tempo todo, eu diria de 10 a 12 anos. Provavelmente a representação mais realista de Batman e seu treinamento está em "Batman Begins".
Sciam: Por que um tempo de treinamento tão longo?
Zehr: Batman realmente não pode se dar ao luxo de perder. Perder significaria a morte – ou pelo menos a impossibilidade de ser Batman novamente. Mas outro ponto importante seria ter habilidades suficientes para se defender sem matar ninguém. Porque isso faz parte de seus princípios. Seria muito mais fácil lutar contra alguém se você pudesse incapacitá-lo com força extrema. Atingir alguém na garganta poderia ser um golpe letal. Isso é bem fácil de fazer.
Mas se você está pensando em algo que não resulte em força letal, isso é mais delicado. Ser tão bom, lutar sem ferir ninguém de forma letal, exige um nível extremamente alto de habilidade que levaria talvez de 15 a 18 anos para ser acumulado.
Sciam: De onde vem o número de 15 a 18 anos?
Zehr: Vem do meu próprio treinamento em artes marciais e do aprendizado de quanto tempo uma pessoa leva para responder a situações simples – sem falar nas complexidades de bombas de fumaça explodindo e pessoas usando grandes Bat-trajes. Não importa quanto treinamento você tenha, quando estamos sujeitos a uma grande quantidade de stress psicológico, cometemos muito mais erros.
A polícia fala nisso quando utiliza o chamado treinamento baseado na realidade. Levam-se anos e anos e anos para se ter a segurança de ser capaz de agir quando alguém está atacando você de verdade.
Sciam: O que é um regime de treinamento realista?
Zehr: Eu não coloquei um manual de treinamento no meu livro, mas seria interessante fazer um treinamento de pesos especializado para desenvolver a habilidade de trabalhar em uma intensidade muito alta durante talvez de 30 segundos a um minuto (o período máximo de tempo associado com suas lutas).
Um dos primeiros gibis o mostra levantando um peso enorme acima de sua cabeça. Esse não é o tipo correto de adaptação para socar e chutar. Ele precisa se assegurar de que esteja usando todas as habilidades treinadas ao mesmo tempo, para que realmente utilize as adaptações (físicas) lentamente obtidas. Nas artes marciais convencionais, quando pessoas recebem treinamento com armas, trata-se de um tipo de treinamento de poder e força.
Sciam: Que efeitos todo esse treinamento teria no corpo de Bruce Wayne?
Zehr: Pesquisei o que a DC Comics e alguns outros livros dizem (sobre o físico de Batman). Assumi a estimativa de que Bruce Wayne começou com aproximadamente 1,90m e 84 quilos. Dei-lhe 20% de gordura corporal (levemente abaixo da média) e um índice de massa corporal de 26. Digamos que depois de 10 ou 15 anos, depois de transformado em Batman, ele pese cerca de 95 quilos com 10% de gordura corporal. Ele provavelmente ganhou mais de 20 quilos de músculos. Seus ossos realmente seriam mais densos, o oposto da osteoporose.
Sciam: Estamos falando de ossos densos de uma forma fora do comum?
Zehr: A mudança percentual é bem pequena – talvez 10%. No judô, onde se vê muitos agarramentos e tombos, você terá mais densidade nos ossos longos do tronco. No karatê e outras artes marciais onde ocorrem muitos chutes, haverá uma densidade bem maior nas pernas. O Muay Thai (kickboxing) é um ótimo exemplo. Eles sempre dão esses chutes com a tíbia. Eles tentam condicionar o corpo chutando objetos progressivamente com mais força e por mais tempo.
Sciam: E quanto ao tempo de reação?
Zehr: Há evidências de que especialistas em algo como futebol americano e hóquei têm uma habilidade aprimorada para perceber o movimento no tempo. No livro, uso o exemplo de Steve Nash arremessando a bola, mesmo que ele não possa ver onde o recebedor do passe estará. Especialistas são capazes de extrair mais informação com maior rapidez que os outros. É quase como se os seus sistemas nervosos ficassem mais eficientes.
Sciam: Como Batman conseguiria descansar o suficiente?
Zehr: A dificuldade para Batman é que ele precisa tentar dormir durante o dia. Ele ficará muito cansado, na verdade, a menos que possa realmente trocar o dia pela noite. Se fosse apenas um sujeito noturno, ele seria muito mais saudável e teria um sono bem melhor do que se continuasse a se comportar como faz hoje, que é receber alguma luz aqui e ali. Isso vai estragar seus padrões e a duração do sono.
Sciam: Combater os criminosos de Gotham todas as noites não teria seu preço?
Zehr: A parte mais irreal da forma como Batman é retratado é a natureza de seus ferimentos. Na maior parte do tempo, nos gibis e nos filmes, mesmo quando ele ganha, geralmente acaba levando uma boa surra. Há um fracasso real em mostrar o efeito cumulativo disso. No dia seguinte ele está fazendo a mesma coisa, tudo de novo. É mais provável que ele estivesse cansado e ferido.
Sciam: Há alguma indicação nos quadrinhos sobre a longevidade da carreira de Batman?
Zehr: Os gibis são realmente vagos em relação a isso, obviamente. Em “Cavaleiro das Trevas”, graphic novel de Frank Miller, vemos um Batman envelhecido voltando da aposentadoria, que aparece mais fraco e cansado. Em algum lugar entre 50 e 55 anos, ele provavelmente se aposenta. Seu desempenho está decaindo. Está sempre enfrentando adversários mais jovens. Isso é bem no fim de quando ele será capaz de se defender e não ter de lidar com aquela força letal. Isso foi mostrado em uma série animada chamada "Batman Beyond."
Sciam: Ah, sim. É o futuro; Batman está velho e treina um garoto para substituí-lo.
Zehr: Você conhece aquela série? O que aprendemos é que Batman, já mais velho, mas antes de se aposentar, realmente usou uma arma contra um malfeitor, porque precisou fazê-lo. Suas habilidades o deixaram na mão de forma que ele não foi capaz de se defender sem machucar outra pessoa. E foi aí que ele decidiu se retirar da cena.
Sciam: Como todas as surras afetaram sua longevidade?
Zehr: Lembrando que ser Batman significa nunca perder -- se você analisar eventos consecutivos onde lutadores profissionais tiveram de defender seus títulos, como Muhammad Ali, George Foreman, Ultimate Fighters –-, o período mais longo que encontrará é de cerca de dois ou três anos.
Isso de certa forma bate com a carreira média dos runningbacks (corredores do futebol americano) da NFL. É de aproximadamente três anos. (Essa é a estatística que consegui no site da Associação de Jogadores da NFL.) A questão é que não é muito longa. É muito duro se tornar Batman em primeiro lugar, e é duro se manter quando você chega lá.
Sciam: Há uma pesquisa sugerindo que concussões podem gerar depressão em jogadores da NFL. Esse poderia ser um motivo pelo qual o Cavaleiro das Trevas é tão pensativo?
Zehr: Passei por muitos quadrinhos e graphic novels e só encontrei um par de exemplos onde alguns dos golpes na cabeça de Batman tiveram o efeito de algo como uma concussão.
Na vida real, esse seria um resultado bastante provável. Ele é capaz de compensar alguns dos danos físicos à sua cabeça porque o uniforme funciona um pouco como um capacete. Mas esses golpes definitivamente somariam. Já que eles não admitem que ele tenha concussões, você não pode defini-las como a razão pela qual ele é pensativo.
Sciam: Você acha que Batman tomaria esteróides para se curar mais rapidamente?
Zehr: Não. Há um gibi onde ele tomou esteróides. Ficou um pouco louco e desistiu deles.
Sciam: Na sua opinião, quantos de nós poderiam se tornar um Batman?
Zehr: Se pegarmos a porcentagem de bilionários e multiplicarmos pela porcentagem de pessoas que se tornam atletas olímpicos, provavelmente chegaríamos a uma estimativa próxima. O ponto mais importante é o que um ser humano realmente consegue fazer. O alcance do desempenho que você pode conquistar é simplesmente enorme.
*Distribuído por "The New York Times Syndicate".
fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia
sexta-feira, 11 de julho de 2008
VERGONHA! INDIGNAÇÃO! É ISSO QUE TODO BRASILEIRO SENTE NESTE INSTANTE PARA COM O SUPREMO.
VERGONHA NACIONAL: GILMAR MENDES, PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Eu não sei se minha indignação reflete o sentimento da maioria do povo brasileiro.... Também se assim não for eu devo estar ficando louco ou sou de outro planeta.
Como um Presidente do Supremo Tribunal Federal, pode fazer uma besteira dessa, envergonhando todo o povo brasileiro, jogando na lata de lixo o nome do Supremo e de todo o judiciário. Libertar bandidos de marca maior como: Daniel Dantas, Naji Narras e Celso Pitta. Esse presidente do Supremo, Sr. Juiz Gilmar Mendes é um safado, nós pagamos o seu salário, ele deveria ter mais respeito com o povo brasileiro. Que moral nós temos frente a outros países, como poderíamos preitear chegar ao patamar de primeiro mundo com um judiciário como esse?
Até quanto vamos ser afrontados por este funcionário público Sr. Gilmar Mendes.
Será que não existe a possibilidade de outros Juízes, com "J" maiúsculo dar um cabo nesta situação. Será que não existe um dispositivo legal, do tipo "tendo ouvido o clamor do povo, o magistrado decidiu...".
Quem vai nos tirar deste impasse, ou quem vai impedir o Gilmar?
Os poderes Executivo e Legislativo, bem ou mal podemos controlar, mesmo que seja não votando nos politicos com "desvio de conduta". Já o judiciário, quem controla? Os próprios juízes? Fica difícil acreditar, já que tem juiz por aí defendendo amigos...
Dantas tentou subornar um delegado e isso foi gravado, provado e comprovado, olha que o maluco do Sr. Gilmar Mendes disse quando deu o hábeas corpus a Daniel Dantas. “Não há fundamentos suficientes que justifiquem o decreto de prisão temporária dos pacientes, seja por ser desnecessário o encarceramento para imediato interrogatório, seja por nada justificar a providência para fins de confronto com provas colhidas”.
Como diz um grande amigo: “Desculpem o meu francês, mas Gilmar Mendes é um filho da puta e Safado”.
Fernando Batista, Salvador, 11 de junho de 2008 às 22:30.
Um pouco de informação extraída da Wikipédia, a enciclopédia livre sobre o nosso amigo Gilmar Ferreira Mendes.
P.S.: O Sr. Gilmar Mendes começou a ter poderes no governo de FHC.
Isso não responde muita coisa?!?!
Gilmar Ferreira Mendes (Diamantino, 30 de dezembro de 1955) é um jurista brasileiro. Foi advogado-geral da União no Governo FHC, sendo nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 20 de junho de 2002 por nomeação de Fernando Henrique Cardoso, então presidente da República. Em 2008, tornou-se presidente da Suprema Corte brasileira.
Filho de Francisco Ferreira Mendes e Nilde Alves. Em 1975, ingressou no bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde se graduou em 1978. Nessa mesma universidade concluiu o curso de mestrado em Direito e Estado, em 1987, com a dissertação Controle de Constitucionalidade: Aspectos Jurídicos e Políticos, desenvolvida sob a orientação do Ministro do Supremo Tribunal Federal José Carlos Moreira Alves.
Em 1988, viaja para a Alemanha a fim de cursar o mestrado na Universidade de Münster, que concluiu no ano seguinte, com a dissertação Die Zulässigkeitsvoraussetzungen der abstrakten Normenkontrolle vor dem Bundesverfassungsgericht (Pressupostos de admissibilidade do Controle Abstrato de Normas perante a Corte Constitucional), desenvolvida sob a orientação do Professor Hans-Uwe Erichsen.
Nessa mesma universidade prosseguiu seus estudos de doutoramento, que concluiu em 1990 com a tese Die abstrakte Normenkontrolle vor dem Bundesverfassungsgericht und vor dem brasilianischen Supremo Tribunal Federal (O Controle abstrato de normas perante a Corte Constitucional Alemã e perante o Supremo Tribunal Federal), ainda sob a orientação do professor Hans-Uwe Erichsen.
De volta ao Brasil, passou a lecionar na Universidade de Brasília, na cadeira de Direito Constitucional, tanto na graduação quanto na pós-graduação.
No campo profissional, também foi procurador da República (1985-1988), adjunto da Subsecretaria Geral da Presidência da República (1990-1991), consultor jurídico da Secretaria Geral da Presidência da República (1991-1992), assessor técnico na Relatoria da Revisão Constitucional na Câmara dos Deputados (1993-1994), assessor técnico do Ministério da Justiça (1995-1996) e subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil (1996-2000).
Em janeiro de 2000, foi nomeado advogado-geral da União, cargo que o credenciou para a indicação a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em junho de 2002.
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